Arquivo do mês: abril 2014

EDU LOBO – LERO LERO

http://youtu.be/oo8gzxcFatk

  • Comentários desativados em EDU LOBO – LERO LERO

Elizeth Cardoso canta em homenagem a Maysa

  • Comentários desativados em Elizeth Cardoso canta em homenagem a Maysa

A “desova”

MIRANDA SÁ (E-mail-mirandasa@uol.com,br )

Pero Vaz de Caminha, de nobre descendência no Reino de Portugal,  foi um escrivão nomeado por D. Manuel I para redigir, na qualidade de Vereador, os capítulos da Câmara Municipal do Porto a serem apresentados às Cortes de Lisboa

A tarefa realizada com maestria, rendeu-lhe a chefia da fortaleza de Calecute, na Índia, em 1500. Por isso viajava na nau capitânia da armada de Pedro Álvares Cabral que chegou ao Brasil.

A coincidência da presença de Pero Vaz na “descoberta” e por ser um hábil escrivão, deu-nos o primeiro documento sobre a nossa Pátria, de cujo teor os estudantes do ginásio na minha época, pinçavam textos que nos orgulhavam, e decoramos um deles que descrevia o esplendor e a abundância das riquezas da nossa terra. Ei-lo:

“A  terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!”

Li outro dia, ainda não faz um mês (me perdoe o autor de não me lembrar do seu nome), que dizia mais ou menos assim: “antigamente, ao se cavar a terra, das enxadadas saiam minhocas; hoje, na política dominada pelo lulo-petismo, em toda cavucada aparece um escândalo”.

Perfeito. Na camada externa da política, qualquer ranhadura mostra um pelego do poder petista envolvido em aloprações, negociatas e desvios de verbas. Isto, na Rede Social é motivo para os tuiteiros criarem “o escândalo do dia”.

Nos primeiros meses de 2014, se multiplicam e vulgarizam denúncias que são geralmente comprovadas em investigações da Polícia Federal; vão desde o desaparecimento de vigas de 40 toneladas no Rio de Janeiro até o sumiço de US$ 10 milhões de uma conta da Refinaria de Pasadena.

Uma das últimas maracutaias não envolve dinheiro, nem falsificações, nem associação criminosa com doleiros. Trata-se do patrimônio humano: a desova em São Paulo pelo governador do Acre Tião Viana, de migrantes ilegais ou refugiados haitianos. Com as nossas fronteiras escancaradas no melhor estilo bolivariano, e a leniência do governo chefiado pela oligarquia “esquerdista” dos Viana, aquele estado é porta de entrada de drogas e de emigrantes ilegais.

O dicionário do Aurélio define “desova” como “fornecer em grande quantidade”; e foi o que ocorreu: a chegada sem aviso em São Paulo de 400 haitianos com passagens pagas por Tião Viana, superlotando os centros de acolhida do Estado.

Como todos brasileiros sabem, principalmente os brasileiros do Norte e Nordeste, os paulistas sempre receberam sem preconceitos os camponeses fugidos das agruras da seca e os jovens em busca de horizontes mais amplos. Com esses brasileiros, também alemães, bolivianos, espanhóis, coreanos, italianos e japoneses, trabalham sem discriminações em São Paulo

A acolhida humana dos paulistas é consagrada. Mas o governador Tião aproveitou-se de um alerta justíssimo da Secretaria de Serviço Social do Estado, para fazer politicagem à maneira lulo-petista dizendo que a “elite paulistana” é preconceituosa e não quer receber os refugiados haitianos.

Ora, o preconceito foi dele, Tião Viana, quando pediu ao PT-governo o fechamento das fronteiras para os refugiados, tentando enganar mais uma vez os acreanos insatisfeitos com a numerosa presença de haitianos no Estado.

Então, Tião resolveu ajudar os pelegos a ocupar São Paulo com suas hordas de militantes ávidos de locupletar-se no estado mais rico do País. Aí se desembaraçou daqueles seres humanos no estilo de sobas africanos no tráfico negreiro.

Porque São Paulo? Porque não mandou os haitianos para a Bahia, o Rio Grande do Sul e mesmo para o Distrito Federal, unidades da Federação governadas por lulo-petistas? Assim, poderia com ajuda dos “companheiros”, resolver os problemas sociais que afligem o Acre…

Para descarrego dos seus problemas, Tião até conveniar com o “companheiro” Haddad, o prefeito pródigo em dar bolsas a drogados e crachás aos traficantes no execrável narco-populismo. Mas não; preferiu fazer uma “desova” no colo de Geraldo Alckmin. E proferir um discurso injurioso contra os paulistas.

Clara Nunes – A Deusa Dos Orixás

  • Comentários desativados em Clara Nunes – A Deusa Dos Orixás

Adoniran Barbosa – Saudosa maloca

http://youtu.be/6C6ezqRYWug

  • Comentários desativados em Adoniran Barbosa – Saudosa maloca

Padilha vs Padilha

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Sou de um tempo em que se um adulto andasse na rua sem a carteira do Trabalho assinada, era preso por vadiagem. Hoje vivemos o avesso: na Era Lulista, o PT-governo dá bolsa para vagabundos e moradores de rua, e até, como ocorre na capital de São Paulo, drogados recebem cachê e traficantes de drogas usam crachá da Prefeitura…

O Rio era capital da República. A cidade, bem policiada, vivia um clima de segurança e assistíamos uma vigorosa repressão à ociosidade, às drogas, à prostituição e aos atentados ao pudor público.

Foi quando surgiu uma figura curiosa, titular da Delegacia da Vadiagem, insensível, intransigente e arbitrário: Deraldo Padilha. O delegado era temido pelos criminosos, cafetões e malandros; ficou tão famoso que inspirou o samba de Moreira da Silva “Olha o Padilha!”. Tornou-se popular.

Carlos Lacerda, governador da antiga Guanabara, deu-lhe a tarefa de disciplinar o trânsito carioca e coibir as facilidades das propinas e ao favorecimento dos “sabe com quem está falando?”.

A imprensa criticava o delegado Deraldo com fortes ataques, até que ele foi para a geladeira, sem comando na polícia civil. Voltou em 1968 para a Delegacia do Trânsito e no mesmo ano foi aposentado e cassado pelo AI-5, por repreender a mulher de um general que cometera infrações.

Como vivemos a época do avesso, da impunidade epidêmica, da amoralidade triunfante, da corrupção tolerada e até premiada, surgiu outro Padilha, o Alexandre, que assumiu o Ministério da Saúde por ser petista e amigo de Lula da Silva.

Sentindo-se sob os holofotes da mídia, foi entrevistado por Jô Soares declarando-se “Especialista em Infectologia”, título que não consta nos registros das entidades responsáveis.

Convocado pelo Conselho Regional de Medicina do Pará para responder a processo ético, Alexandre Padilha apresentou diploma da USP, título que teria sido “fabricado”, por incoerência das datas no documento e a contradição de haver sido assinado por coordenadores de 2004 e não pelos de 2001, no período alegado.

Foi um bom começo para conquistar o lulo-petismo. Hoje é pré-candidato a poste de Lula em São Paulo, para o governo estadual, com a mesma coerência dos mal-feitos sempre presente na esfera do petismo.

A Polícia Federal em relatório da Operação Lava-Jato cita-o junto aos companheiros André Vargas e Candido Vaccarezza, por envolvimento com um doleiro preso, Alberto Yousseff.

Seu codinome (Pad) está gravado nas conversas entre Vargas e Yousseff. Nas mensagens interceptadas, Vargas diz ao doleiro: “Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda comigo”; e, em outro telefonema, indica um executivo para a Labogen, laboratório-fantasma do doleiro, que servia à lavagem de dinheiro. E alerta: “Foi Padilha que indicou”.

O “executivo” apadrinhado é Marcus Cezar Ferreira da Silva que foi assessor de Padilha num fundo de pensão controlado pelo PT e trabalhou na campanha de Dilma. Na Labogem, encontra-se com o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro de Collor, que a PF descobriu ser sócio oculto de Yousseff no fraudulento laboratório.

Em nota, o ex-ministro Padilha nega que tenha indicado alguém para a Labogen e que seu nome foi usado indevidamente por André Vargas. “Ser ou não ser”, é a questão. O pessoal de Lula, e ele próprio, negam todas as acusações e na impossibilidade de fazê-lo, apelam para fórmula mágica, “eu não sabia”.

Há mais trocas de comunicações e recados de André e Yousseff. Uma delas, o doleiro diz: “Achei que você estivesse aqui na casa do Vacareza”, e André: “Estou indo”. E mais, Yousseff pergunta se André tem acesso a um superintendente da Caixa Econômica Federal.

Continuando a conversa sobre transações na Caixa, os dois contraventores combinam de participar juntos a encontro com um representante da Funcef. Vargas avisa depois que não poderá ir, e manda Yousseff sozinho à sede da Funcef. Então, Yousseff pergunta se pode usar o seu nome, e Vargas, diz que “sim”. Após a reunião, Yousseff passa um informe a Vargas: “Acabei de ser atendido. Falo depois com você como foi…”

Com a narração desses acontecimentos, constatamos que temos dois padilhas… Padilha vs Padilha. Um irascível cumpridor da lei e moralista extremado; outro suspeitosamente envolvido em velhacarias e extremista. Oh, tempos, oh, costumes.

  • Comentários desativados em Padilha vs Padilha

Presente Cotidiano – LUIZ MELODIA e GAL COSTA

  • Comentários desativados em Presente Cotidiano – LUIZ MELODIA e GAL COSTA

Luis Melodia – Quase Fui lhe Procurar

  • Comentários desativados em Luis Melodia – Quase Fui lhe Procurar

João e Maria – Chico Buarque e Nara Leão

  • Comentários desativados em João e Maria – Chico Buarque e Nara Leão

Chamem Floriano!

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Nos primeiros anos da República, o marechal e presidente Floriano Peixoto, enfrentou os saudosistas da monarquia.  Sob o pretexto de enfrentar o autoritarismo dele, que o povo apelidara de “Marechal de Ferro”, surgiram várias revoltas contrárias ao seu governo.

A maior das insurgências foi a “Revolta da Armada” pelo apoio que obteve de altos oficiais da Marinha; este motim criou atritos diplomáticos e, além de abalar a governabilidade, ameaçou a própria unidade nacional conquistada no Império.

No Rio de Janeiro, então capital federal, estavam sediadas muitas empresas e bancos que representavam os interesses estrangeiros no País. Por esta razão, aproveitando a divisão interna, forças navais européias e norte-americanas fecharam a saída da Baía de Guanabara com navios de várias bandeiras.

Por delegação das nações interventoras, uma comissão inglesa desembarcou e pediu uma audiência ao presidente Floriano Peixoto que a recebeu. No encontro, os ingleses indagaram como seria recebido o desembarque de tropas para garantir propriedades dos súditos estrangeiros. Floriano, curto e grosso, declarou: “Será recebido à bala!”

De lá para cá, o Brasil tem mudado para pior. Assistimos um vácuo de patriotismo, e a forte presença da traição nacional pelo desbaratamento da economia e alienação patrimonial do povo brasileiro. Isto nos leva a pensar que é chegada a hora do espírito da nacionalidade gritar: “Chamem Floriano!”

Entre os desmandos impatrióticos, assistimos que os ocupantes do poder, não satisfeitos em doar ilegal e amoralmente nossas riquezas para ditadores africanos e narco-populistas latino-americanos, de submeter à legislação do País à suspeitíssima entidade internacional FIFA, os governantes lulo-petistas promovem a invasão do país por militares estrangeiros.

O PT-governo, numa maquinação antipatriótica urdida nos porões do Foro de São Paulo, enviou à Câmara Federal o Projeto de Lei Complementar 276/02, que delega ao ministro da Defesa a permissão para trânsito e permanência de forças estrangeiras no País, sem autorização do Congresso Nacional.

É vergonhoso constatar que tal monstrengo foi aprovado quase à unanimidade pelos deputados, por 270 votos a 1; e que a matéria deverá ser levada ao Senado para votá-la com urgência como ocorreu com o Marco Civil.

Temo que se repita o que ocorre na Venezuela chavista com a presença de tropas cubanas para sufocar os anseios de liberdade do povo. Sinto que passo a passo, a marcha totalitária do Partido dos Trabalhadores segue em direção à ditadura narco-populista.

Não é por acaso o desarmamento da população contra a vontade nacional; o sucateamento da Polícia Federal, e nem a impostora campanha em favor da desmilitarização das polícias militares.

Com isto, o lulo-petismo mostra obediência à cartilha onde o usurpador Hugo Chávez e seu tresloucado herdeiro, Nicolás Maduro, aprenderam. Ali se ensina a experiência ditatorial implantada por Fidel Castro em Cuba.

A desmilitarização das PMs, ao contrário do que defendem os seguidores do Foro de São Paulo, inoculados pelo vírus da doença infantil do comunismo, deixará a população desarmada, desprotegida, ao sabor do crime organizado ligado às Farcs, braço guerrilheiro do narco-populismo.

E assim entrará em cena a polícia especial petista, a chamada Força Nacional de Segurança, para a qual se planeja recrutar 500 mil homens armados que ficarão ao arbítrio do PT-governo e certamente serão usados contra a população.

Foi noticiado semana passada que o PT-governo trará policiais moçambicanos, os mais violentos da África, para garantir a Copa que Lula e a FIFA trouxeram para garantir o festival de roubalheira que se viu e ainda se vê.

Se o Senado aprovar a Lei Complementar 276/02, passada a Copa do Mundo e às vésperas de uma eleição em que certamente o PT será derrotado, virão os destacamentos militares cubanos.

Não consigo imaginar o que pensa a jovem oficialidade das Forças Armadas, do aquartelamento, da prontidão em respeito à Bandeira, das ordens-do-dia e do respeito à hierarquia, sobre este ultraje à soberania nacional.

Espero que não acompanhem a ideologia dos folgados adidos militares no Exterior ou dos membros de comissões de porra nenhuma que por ilusão ou oportunismo foram cooptados pelo PT-governo. Que chamem Floriano!