JUVENTUDE
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
“A juventude se torna muito importante por ser a fase das grandes opções da vida.” (Jorge Boran)
Quando a política e as instituições dependentes dela degeneram e deperecem relembra-se um antigo pensamento – sempre vigente – de que a juventude é o futuro do mundo. Certo; mas de que juventude falamos?
Confesso que o comportamento da juventude brasileira me preocupa muito. Reflexos do passado levam-me à mocidade distante, buliçosa e atuante, bem intencionada, explodindo como um vulcão renovador com as lavas candentes da mudança.
Entristece-me ver como se multiplicam entre nós as críticas aos jovens brasileiros como se houvesse uma individualização padronizada para ser julgada. Longe disso, o alvo dos ataques volta-se para os jovens engajados no esquerdismo sistemático, fruto de teorias mal interpretadas, e conduzidos por poderosos interesses de uma facção sectária.
Relembro meus tempos de estudante, participando da União Nacional dos Estudantes, onde reinava a independência dos partidos e dos governos. Uma vez chegou-nos a orientação para combater a “America Can” uma empresa norte-americana fabricante de latas; o sentimento nacionalista aflorou e fizemos a campanha.
Descobri cedo que se tratou de uma jogada empresarial do grupo Matarazzo, que não queria concorrentes. A Can iria baratear o custo de produção, mas em nome do ideal, atrasamos alguns anos o desenvolvimento da indústria brasileira de produtos de alimentos enlatados…
Hoje é quase certo que as frações partidariamente organizadas dos estudantes estejam caindo no mesmo engodo, aliando-se a uma corrente que adota os princípios distorcidos da ideologia degenerada dos pelegos sindicais. Nada mais fraco do que aquele que sente o forte desejo de transformação da realidade e escorrega no que Trotsky chamou de “socialismo dos imbecís”, caindo fatalmente no fascismo.
Acabamos de testemunhar uma ação para-fascista nas manifestações violentas ocorridas no Rio e em Sampa protestando contra o aumento das passagens dos transportes; foi de uma violência inominável contra a propriedade privada e patrimônio público.
Voltaram os “black-blocs” covardes, mascarados, depredando o que encontraram pela frente. São acobertados por partidos ditos “de esquerda” e de organizações pelegas que recebem verbas governamentais.
Estas pessoas não são “revolucionárias” como pensam, mas arruaceiras. Repito e alerto que se trata apenas de frações. Minoritárias. Assisti uma entrevista da atriz Irene Ravache no Roda Viva: Perguntada sobre o que achava da juventude brasileira, ela respondeu com grande lucidez, que sim; confiava nas moças e moços que pegam uma condução de manhã cedo para ir ao trabalho e depois vão à escola.
Observo que junto aos trabalhadores juvenis, temos estudantes que se debruçam nos livros e nas apostilas, ou atentos às aulas à distância, preparando-se para uma formatura ou para enfrentar concursos. Estes, sim, representam a maioria que busca caminhos novos para enfrentar a vida. Nestes acredito.
Analisamos, porém, os outros que vivem para e da política como grupos de pressão. O que realmente eles pensam da política? Estarão atentos às reivindicações populares, aos interesses nacionais e querendo defender a elevação do Brasil ao nível dos países desenvolvidos, ou ficam como papagaios repetindo slogans desgastados pelo uso?
No mundo de hoje há uma grande facilidade de obter a informação, mas é preciso tomar cuidado com o noticiário dirigido de uma mídia sensível às verbas governamentais. O jovem deve procurar fugir dos maus exemplos, dos falsos líderes, de um poder desacreditado.
Dá-me pena em ouvir argumentos dos partidários do governo, convictos de ideologias distorcidas e iludidos pelo cenário teatral de falsas utopias, como ocorre com a UNE, UBES e MPL, meros apêndices do governo enganador e corrupto do lulo-petismo.
Por isto fico com a maioria silenciosa que luta para se manter e progredir. Acredito nos jovens que trabalham para garantir o seu futuro, com ordem e progresso.
Eu acredito naqueles jovens, a maioria, que saem de casa às 4, 5, 6 da manhã, trabalham o dia inteiro, saem do trabalho e até 22h30, 23h estão nas escolas, nas faculdades, Eu não acredito, e por experiência no dia a dia, nos que dividem as Federais, Estaduais durante o dia, com as doutrinações movidas a cerveja, marijuana, crack, “farinha branca”. Esses, quando passa alguém pedindo para pagar um pastel, não pagam e só faltam dizer “vai trabalhar vagabundo”. Já fui testemunha. São as zelites do Direito e das Sociais sustentadas pelos pais e pelos filisteus sonhando no paraíso – deles – na terra.
Muito bom e providencial artigo sobre nossos jovens! Durante a s sequencias gercionsis sempre tivemos jovens lutadores trabalhadores e estudiosos . Gente que prioriza o certo o correto e o cresckimento atravez do esforço! Esses jovens maravilhosos sempre foram e serão exemplo a ser seguido.Sao esses que produzem ciê.ncia saber e crescimrnto. Produzem o bem geral para iuma naçao.Parabens Miranda este teu artigo alavamnca o Mérito ! É o que precisamos em todos os tempos!Muoto bom comp tudo que voce escréve!
Miranda, trabalho com jovens, eles entendem tudo que se refere `Internet ,mas não sabem a tabuada , interpretar um texto e votam pela cara do sujeito Um exemplo: Manuela D’Avila , um fênomeno de votação no RS Aí no RJ o Lindberg Faria , que se originou nas bandeiras da UNE Só posso concordar com a Irene Ravache, confio na mocidade que trabalha, estuda, que sonha com um país mais justo
Quem trabalha e estuda não tem tempo para protestar nas ruas. A maioria desses desocupados com certeza serão políticos sem escrúpulos. Valeu Miranda!
Caro Miranda
A ideologia desses grupos é o dinheiro. Se a Direita os contratar pagando mais, certamente vão depredar ônibus por um “Fora Dilma”.
E se Dilma pagar mais, será um fora qualquer um que esteja fora …
Ou seja, como dizíamos em outros tempos: ESTÃO POR FORA …
Ótimo está na hora de olhar esta realidade,os jovens necessitam estudar e trabalhar,esse grupo é bandido comandados por terroristas.n
A degeração é proposital para o populismo non sense. As esquerdas fizeram acreditar que a direita era o mal encarnado e todos fomos enganados. Hora de dar o troco. Bolsonaro 2018.
Trabalhei muitos anos com educação e tenho evitado ler sobre esse assunto ,por absoluta decepção .Seu artigo confirma minhas aflições e desespero Acredito na juventude que trabalha/estuda/sonha… em vão. As escolas que deveriam ser o caminho são o descaminho, a desilusão a perda de tempo e esforço.Ñ vou ter tempo pra ver a educação se tornar a solução pra nossa juventude
Olá, querido Miranda! Pois é… Jovens são seres frágeis; lembram-se de quando éramos? Já faz um tempo, mas ainda me lembro de qdo.eu pulei a janela da UNE aqui na Ana Rosa de SP…(rindo mto) Pensava que era preciso ser atuante,reivindicar (o quê?nem sabia direito!). Como a Irene, tb trabalhei mto tempo com jovens, do ensino privado e da periferia – favelão mesmo!! São frágeis, facilmente manipulados. Esses nossos queridos jovens, que tanto amo, estão sendo covardemente usados e usurpados por formadores de opinião indignos, ineptos, sem qq responsabilidade e noção de bons valores.
Precisamos ter mais atenção em relação aos nossos jovens, amigos.
Meu filho tem 24 anos e é um reacionário e juntamente com ele existem outros jovens q também são reacionário o que não acontecia na nossa época, todos nós éramos engajados contra os militares e a ditadura hoje os jovens ,os artistas , as mídias estão bem divididas, ainda bem! Espero que a honestidade e o sentimento patriótico vença a corrupção e o interesse próprio ou de alguns
Muito bom esse artigo sobre a juventude, expressando com clareza o quê realmente os jovens devem priorizar na vida.
Acredito que os jovens de hoje em dia ainda não sabem o querem apesar de muitos estarem estudando não esxiste ainda um objetivo comum além do egoísmo e arrogância duas chagas no relacionamento social.
Só acredito nos jovens que estudam,trabalham,e lutam por melhores dias como fruto de trabalho. Os ném-ném, infelizmente marcharão p/derrota cultural,psicológica,e tornar-se-ão sobreviventes dum esquema falido.