O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e as empreiteiras responsáveis por obras rodoviárias estão em rota de colisão. Enquanto a autarquia tenta destravar um programa de R$ 16 bilhões em obras nas estradas federais, as empresas dizem que a malha coberta por contratos mais amplos de manutenção poderá cair de15.104 kmno início deste ano para apenas1.316 kmem dezembro.
Em tese, os contratos mais recentes de manutenção – para restauração e conservação de estradas – tinham dois anos de duração, mas poderiam dar lugar a outros de até cinco anos, à medida que fossem vencendo, a partir de 2012. Na prática, a substituição esbarrou em dois problemas: a determinação de ajustes pelo Tribunal de Contas da União nas novas licitações e a crise política que atingiu o Ministério dos Transportes em meados de 2011. Com isso, a execução orçamentária do ministério despencou e a maioria dos editais do Dnit atrasou. (Valor Econômico)
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